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ALDEIA DA PENA

Já algum tempo que ando fisgado para abrir umas linhas de fissura na Aldeia da Pena.
Juntei-me ao Ricardo que tinha um conjunto de friends por estrear e ao Daniel que, na verdade, queria ir para Tabuaço!!!

Começamos por uma pequena fissura, mesmo junto ao "caminho onde o morto matou o vivo", só para experimentar o material.

Esta foto permite identificar o início da via.

Esta pequena fissura revelou-se mais interessante do que parecia, o que nos fez seguir parede acima!
O resultado foi uma via com cerca de 120m de escalada fácil, mas interessante! Sem qualquer ponto fixo e com saída por cima a caminhar!
Não temos certeza que terá sido uma abertura nossa, por ser uma linha muito evidente.
De qualquer forma, fica a identificação da linha e uma proposta de nome: "Idosa Aparecida!"


Fizemos a via em 5 largos:

• L1 (23m) - fissura evidente junto do caminho, com cerca de 10m, passando-se depois para uma patamar de trepada fácil, onde montamos a 1ª reunião
• L2 (27m) -uma apertada, acessível e cómoda chaminé foi o motivo de continuarmos a via, até uma reunião num sítio excepcional junto de uma árvore. Muito agradável esta paragem!!!
• L3 (40m) - podíamos ter ficado por ali, mas para cima viam-se algumas fissuras e um progressão em aresta. Seguimos até uma reunião cómoda, mas com muito atrito para recolher corda.
• L4 (35m) - Desta reunião, avistamos várias belas fissuras, que no encaminhavam para um esporão! Foi a vez do Ricardo passar para a frente e abrir o melhor largo da via!
• L5 (?) - trepada fácil entre giestas até ao topo da crista, por onde se pode sair a caminhar em direcção à aldeia. Talvez seja possível sair a rapelar de árvore em árvore pelo canal.

Dificuldade: IV+ (?)
Metros: 120 de escalada.
Material: conjunto de friends e stoppers e fitas. Reuniões naturais em rochas e árvores.
Tipo de Rocha: crista de quartezito, com alguma pedra solta.
Talvez lá voltemos para dar uma limpeza nas pedras!

Ricardo no 4º e melhor largo da via!!!

Mas por lá há ainda muito mais para explorar!
Pessoalmente, gosto e recomendo!
Na encosta oposta fui por cima, para baixar em busca de linhas de boa rocha.
Baixei 60m e fiquei muito longe do chão!!! Pelo menos mais 150m até ao rio.

Crista e arestas a lembrar os Pirinéus

Fissuras para dedos finos, stoppers ou micro friends!

nesta fico na dúvida se a lage aguentará a expansão dos friends (?)

Diedros com fissuras com muitos metros!!!

A parede que se avista por trás desta árvore, tem muito bom aspecto!

E por baixo das vias equipadas... a rainha das fissuras!
Fica prometida uma visita!!!

Para acabar o dia "em beleza", fomos tentar mais uma pequena, mas perfeita fissura!!!
Lá deixamos um pequeno tesouro "entalado" que obrigará a lá voltar!

Fica por contar a aparição da velha senhora!

BOM NATAL

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GREVE GERAL
Nova via no Caramulinho

Isto das greves tem muito que se diga...
Se por um lado acho que devo mostrar o meu descontentamento, não acredito que tenham qualquer efeito!
Sem grandes convicções, lá alinhei nesta Greve Geral.
Na verdade... ando muito cansado da profissão e do ritmo de vida...
Mas, para aliviar a sensação de vazio e de peso na consciência por não estar a trabalhar e por não estar a ensinar os meus meninos, resolvi fazer algo de útil para a comunidade.
Porque não abrir mais uma via no Caramulinho.
Aquela que tenho em vista desde a última que abri!!!
(Fico sempre de olho numa nova linha)


E assim foi! Tirei o dia de descanso para limpar 50m de rocha.
O resultado foram duas bolhas no dedo polegar de segurar a escova.

A via começa à esq da Lagarto Lagarto e decorre durante 50m até ao topo do Caramulinho.
Faz sentido ser feita em 2 largos (30m + 20m) e poderá ser feita integralmente em auto-protecção.
Fico na dúvida se equipe a reunião intermédia para ficarmos uma boa topalhada de 30m.
Parece ser uma escalada acessível, com algumas boas fissuras para progressão e para o treino da colocação dos entalecos.


A via está ainda com muita terra (da limpeza) e recomendo que se aguarde pelas próximas chuvas para a experimentar. Abrir vias assim fica menos dispendioso, se bem que ainda tive que investir em material de jardinagem!!!

Entretanto, para este fim-de-semana estamos para ir à agua fazer um canyoning com caudal mais simpatico e/ou escalar por aí: caramulo, tabuaço, cercal, pena...

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SERRA da ESTRELA

Em dia de Canyoning cancelado, fui com o Rafa escalar ao encontro do compadre Marco e companhias.

Eles já tinham decidido começar o dia na face SUL, em estilo de aquecimento.
O Francisco e o Miguel escolheram trepar na Helena, por sua vez o Marco, com a Isabel e o Filipe assediaram a Érika.

Para nós sobravam a Lucrécia, um pouco difícil para nós ou a Via Nascente!

A escolha seria entre uma um pouco difícil ou outra sobre a qual pouco ou nada sabíamos!!!
Apenas que era uma via antiga e muito suja, com um início num fissura de bom aspecto e aparentemente acessível!

Metêmo-nos então à aventura, entre ervas e fissuras e escalamos uns 250m de via, ao longo dos quais vimos muito poucos sinais de presença humana!

No final, um pouco por engano, mas também muito por teimosia, pensamos ter aberto uma secção nova e interessante na parede. Eis a descrição da tentativa de repetição da via Nascente, com graus meramente indicativos:
L1, 50m (V) - fissura recta, suja, mas de boa protecção
L2, 60m (IV) - no início apanhamos vestígios de magnésio da cordada que tinha ido à Helena, mas logo derivamos para direita até acabar a corda. Estavamos próximos da 3ª reunião da Érika.
L3, 40m (V) - aberto pelo Rafa, comum à Érika, excepto ao longo de alguns metros que fomos pela esquerda, enquanto a Érika contornava uma tecto pela direita.
L4, 15m (6a) - diedro técnico e de rara protecção, comum à Érika.
L5, 50m (IV) - aberto pelo Rafa, início em caminhada pelo canal, alguns passos de trepada até cómodo patamar, por baixo dos 2 últimos da Helena.
L6, 20m (6a+?) - não encontramos a saída da via e entrei por uma placa de bom aspecto, auto protecção possível em fissuras, mas com muitos, muitos likens. Fui escalando em livre até aos últimos 5 metros, onde descansei a cada ponto que metia, mas fiz os passos todos em livre. Alcançado o patamar encontrei um velho pitão, que me fez sentir de novo na via.
L7, 15m, (IV) - poderia ser na sequência do anterior, mas eu estava exausto e sem material.

Pormenor do largo 6, possível abertura nossa!

Fica a descrição e a esperança de lá voltar para limpar um pouco a via!

PS - enquanto isso a malta do NEA assediou o nosso Caramulinho onde as vias são mais limpas, mas nem por isso mais fáceis!!!

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FRECHA DA MIZARELA

Há dias assim...

Esta actividade surgiu de uma troca de experiências entre mim e o Joel, um companheiro especializado no Canyoning (sócio gerente da Tobogã) e com curiosidade pela escalada. Assim, no mesmo dia, subimos uma das vias ao lado da cascata da Mizarela e fizemos o canyoning desta parte do rio. Tudo isto, na companhia da Catarina que gozava o seu 2º dia de férias.

O Joel, apesar de não ser escalador, tem muito conhecimento técnico de cordas, está habituado às alturas e adaptou-se muito bem à actividade, escalando todos os largos em livre, sem qualquer dificuldade.

O Nelson, também "não esteve mal" no Canyoning do Rio Caima (Frecha da Mizarela). É um canyoning muito tranquilo e engraçado, pelo meno com o caudal baixo como estava. A grande cascata desce-se em 2 rapeis (50 + 30) e o resto do rio até Ribeira, dá para saltar, escorregar e rapelar, mantendo-se interessante e divertido!

Foi uma boa actividade, a repetir com o Miguel Moura de Montalegre!

Está prometido!!!

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Catedral do Medo

Aproveitando um período de "menos trabalho" dei um salto à região de Vila Real para conhecer a Catedral do Medo, na companhia do verdadeiro anfitrião.

Conheço aquelas paredes à cerca de 20 anos e há mais de 10 que ambicionava agarrar-me a elas. Não fossem a sua gigantesca dimensão e dificuldade factores de peso para nunca o ter feito, a proibição do parque onde estão incluídas é o maior argumento (e desculpa) para nunca lá ter ido.

Mas na companhia do Animado, a escalada nestas paredes adquiriu outra dimensão!
Até parecia que estávamos em Poios!
Faziamos uma via de 2 largos, equipada e voltavamos à mochila para ver o telemóvel, comer e beber qualquer coisa e logo depois mais uma via de subprumo de 60 metros.

A grande, grande diferença em relação a Poios é que, debaixo dos nosso rabos, tinhamos sempre dezenas e dezenas e mais dezenas de metros de ar. Digamos que ficamos com os rabos bem arejados!


Vias de qualidade, rocha de qualidade, equipamento à medida e arejo quanto basta!
Pena as proibições do parque...

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FRECHA DA MIZARELA

O príncipe Helder e a princesa Flávia, em estilo de prémio de bom comportamento, tiveram o privilégio de escalar a clássica das clássicas da Mizarela!

A aventura da travessia do teto!!!

3º largo - talvez o mais belo!

Correu tudo maravilhosamente bem e ficaram deliciados com esta fácil e panorâmica escalada!

No final, ainda passamos na Aldeia da Pena para experimentar as vias da Fraga do Cão!

Aí é que percebemos que, precisavamos de mais tempo, o acesso é difícil e as vias são grandes e difíceis!

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Frecha da Mizarela

Do NEA, apenas o Luís aderiu a mais uma caminhada com escalada.
Juntaram-se a nós 6 alunos do ISMAI que aceitaram o convite!

O PR7 é uma agradável surpresa!
A Frecha da Mizarela enche a vista!
As vias pequenas de cabaços são agradáveis!
E, como eramos só 2, no final, ainda deu para escalar uma clássica das clássicas!

Rapel e Escalada nas vias de Cabaços

O grupo do ISMAI no PR7

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Nos Encontros!!!

Os próximos 2 meses prometem grandes juntanças de escaladores!!!

Já que não temos muro de treino podemos nos ir "encontrando" na rocha!

O primeiro, a 17 e 18 de Outubro, na Serra da Estrela, é uma ode aos entalecos! Organizado pela malta do "Rocha Podre e Pedra Dura", é um encontro dedicado à escalada de vias não equipadas no Cântaro Magro e arredores!

O segundo, a 7 e 8 de Novembro, proposto pelos nossos vizinhos do Pé no trilho (S. Pedro do Sul) promete muita festa e alguma escalada. Vias para todos os gostos num ambiente muito informal, apróximando-se a uma verdadeira Montaria ao Javali!!!


Quem alinha!?

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RAMOUGN

Esta foi a actividade mais ambiciosa alguma vez feita pelo NEA!
Guiados pelo casal amigo Alain e Jouseane Dassain, escalamos o Ramougn nos Altos Pirinéus Franceses. O Ramougn é um cume rochoso de 3011m de altitude, sendo os últimos 150 de escalada obrigatória.

Uma grande caminhada seguda de uma subida técnica em sistema de cordada em movimento, com montagem de reunião nas passagens mais delicadas e uma demorada descida em destrepes, nem sempre protegidos!

Foram 9h de actividade de montanhismo puro como não estamos habituados a fazer!
Apesar de ser a actividade mais ambiciosa de sempre... não era algo que ambicionássemos muito fazer! Não temos feito montanhismo e não estávamos preparados para fazer algo deste género.
O resultado foi uma experiência de montanha magnífica! Exigente para o grupo, mas passo a passo, lá se foi fazendo, com mais dificuldades na descida que na subida!

Perspectiva geral da montanha!
O Ramougn é o ponto (aparentemente) mais alto que se avista à esquerda!

Croqui do cume, com algumas arestas muito boas que se podem fazer nessa zona.

O início da subida com a visão do cume ao longe!

A vista do caminho feito!

Progressão em aresta!!!

O discípulo junto do seu MESTRE!!!

Rodas, Carlos e Luís a preparem a sua escalada!

Escalando com uma perspectiva do percurso realizado por trás!

Já muito perto do cume

Grupo no cume: Ana, Rodas, Alain, Xano, Carla, Jouseane, Eduardo, Nelson, Carlos e Luís.

Na descida tivemos que atravessar um grande neveiro!

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