Tondela a Trepar
Fernando, Sílvia, Carlos, Luís e Hugo... vocês são uns duros!!!
Caminhada com escalada (+ geocaching), em torno da Frecha da Mizarela.
Apesar da meteorologia duvidosa, 14 corajosos, das mais diversas proveniências, acordaram cedo para caminhar, escalar e conviver nesta actividade do Núcleo de Escalada da ACERT!
No final, o Sol permitiu escalar e fazer rapel nas vias de Cabaços!
Quem não sabe o que é... terá de se inscrever na próxima!
No próximo dia 7 de Novembro, o Núcleo de Escalada leva a cabo mais uma caminhada com escalada, aberta a todos os sócios da ACERT, demais acompanhantes e toda a comunidade de Tondela e arredores. Estão todos convidados!!!
A participação obriga a uma inscrição na ACERT até ao dia 3 de Novembro, para fins de seguro e preparação do enquadramento da actividade. Desaconselha-se a menores de 12 anos, pela dificuldade do percurso.
O local escolhido é uma repetição, melhorada, da primeira caminhada com escalada organizada pelo NEA há quase 5 anos. Nessa altura, o percurso não estava ainda marcado, tendo sido o levantamento feito por nós!
A pretexto de comemorar o aniversário do Rodas, alguns trepadores meteram-se à estrada para escalar um pouco por terras "mouras", na Guia e em Sintra.
Tondela a Trepar
E lá fomos nós, participar em mais uma prova da Taça de Portugal de Escalada de Dificuldade, desta vez a apenas 20' de casa. Uma prova da FPME, organizada pela Escola Secundária de Tábua e o Núcleo de Escalada de Soure numa parede de alta qualidade. Volto a dizer: a 20' de Tondela.
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Quem nunca teve que largar um exemplar entre duas escaladas!?
Talvez este post faça rir alguns, mas na verdade é assunto a considerar e... para além disso... cheira mal!!!
Nas Fragas do Cercal, a cerca de 12km das anteriores, temos sombra de tarde e uma grande diversidade de vias equipadas de 1 largo. Ideal para fazer uma maratona de escalada!!!
O sector que neste momento mais me agrada é a Fraga Loureira (pág. 69 do guia). É uma placa vertical de 30m, com 7 vias de excelente qualidade!!! O melhor acesso é por cima em rapel e depois pode-se desfrutar de boas escaladas.
Da esq. para a dir.:
Penacova, que já foi uma referência da Escalada na Zona Centro, onde se realizaram várias edições do encontro Trepa Penedos (92 a 98 ?), está agora um pouco entregue às plantas e aos bichos!
Aqui fica um report e a sugestão de visita a estas zonas menos escaladas, sem esquecer a Serra da Estrela que é um paraíso de granito para bloco, desportiva e vias largas!
Tondela a Trepar
Em dia de Canyoning cancelado, fui com o Rafa escalar ao encontro do compadre Marco e companhias.
Eles já tinham decidido começar o dia na face SUL, em estilo de aquecimento.
O Francisco e o Miguel escolheram trepar na Helena, por sua vez o Marco, com a Isabel e o Filipe assediaram a Érika.
Para nós sobravam a Lucrécia, um pouco difícil para nós ou a Via Nascente!
A escolha seria entre uma um pouco difícil ou outra sobre a qual pouco ou nada sabíamos!!!
Apenas que era uma via antiga e muito suja, com um início num fissura de bom aspecto e aparentemente acessível!
Metêmo-nos então à aventura, entre ervas e fissuras e escalamos uns 250m de via, ao longo dos quais vimos muito poucos sinais de presença humana!
No final, um pouco por engano, mas também muito por teimosia, pensamos ter aberto uma secção nova e interessante na parede. 
Eis a descrição da tentativa de repetição da via Nascente, com graus meramente indicativos:
L1, 50m (V) - fissura recta, suja, mas de boa protecção
L2, 60m (IV) - no início apanhamos vestígios de magnésio da cordada que tinha ido à Helena, mas logo derivamos para direita até acabar a corda. Estavamos próximos da 3ª reunião da Érika.
L3, 40m (V) - aberto pelo Rafa, comum à Érika, excepto ao longo de alguns metros que fomos pela esquerda, enquanto a Érika contornava uma tecto pela direita.
L4, 15m (6a) - diedro técnico e de rara protecção, comum à Érika.
L5, 50m (IV) - aberto pelo Rafa, início em caminhada pelo canal, alguns passos de trepada até cómodo patamar, por baixo dos 2 últimos da Helena.
L6, 20m (6a+?) - não encontramos a saída da via e entrei por uma placa de bom aspecto, auto protecção possível em fissuras, mas com muitos, muitos likens. Fui escalando em livre até aos últimos 5 metros, onde descansei a cada ponto que metia, mas fiz os passos todos em livre. Alcançado o patamar encontrei um velho pitão, que me fez sentir de novo na via.
L7, 15m, (IV) - poderia ser na sequência do anterior, mas eu estava exausto e sem material. 
Pormenor do largo 6, possível abertura nossa!
Fica a descrição e a esperança de lá voltar para limpar um pouco a via!
PS - enquanto isso a malta do NEA assediou o nosso Caramulinho onde as vias são mais limpas, mas nem por isso mais fáceis!!!
Tondela a Trepar
No dia seguinte, o Rodas, a Ana e o Bilo já tinham partido para Portugal, e nós ainda fomos experimentar um canyoning com o Michele. A sú não foi porque estava constipada!
E foi assim a última actividade desportiva das férias verão 2010!!!
Tondela a Trepar
Com tanta gente na montanha, os resgates são frequentes!
À esquerda a principal cascata com os tais 400m de altura!
No regresso, de Gavarnie, escalamos a via Ferrata de Gedre, equipada pelo nosso amigo Michele. Tem uns 450 metros de extensão, mas a sua particularidade é uma ponte himalaia com uns 30m de comprimento e uma perspectiva de cerca de 400m de altura para o vale. 
Até à ponte, a via é boa e recomenda-se!!!
Tondela a Trepar
